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        GRITO DOS EXCLUÍDOS | 7 DE SETEMBRO 
🇧🇷 O Brasil é um dos países mais desiguais do mundo e isso é um fato histórico, que se agravou com a ditadura militar quando a concentração de renda se deu de forma brutal. Recentemente, pesquisas demonstraram que, em 2019, 1% da população mais rica do Brasil detinha 46,9% da riqueza do país. Com a pandemia, em 2020, essa porcentagem chegou a 49,6%.
📍Os impactos dessa desigualdade são sentidos na pele do povo empobrecido, com maior incidência sobre a população negra. Devido as escolhas políticas do governo anterior, a fome atinge atualmente cerca de 33 milhões de brasileiros/as e mais de 125 milhões de pessoas enfrentam alguma situação de insegurança alimentar. Esse número corresponde a mais da metade da população do país (Rede Penssan). De outro lado, o Brasil é um dos três países que mais produzem alimentos no mundo, com uma economia entre as dez maiores do planeta.
📌 Nos últimos seis anos, “graças” aos governos Temer e Bolsonaro, regredimos em relação às conquistas sociais alcançadas através de lutas e grandes movimentações sociais que historicamente aconteceram desde o Brasil colônia. Movimentos que nos ajudaram a alcançar direitos civis, políticos, sociais e humanos, garantidos na Constituição de 1988. 
✊🏽 São lutas de ontem e de hoje que nos inspiram a continuar a construir um país mais justo, humano e igualitário.
✊🏽 Por isso, hoje, 7 de setembro damos voz aos Excluídos e Excluídas do Brasil, entoamos o grito "Você tem fome e sede de quê? Vida em primeiro lugar!"